“Atração do Bitcoin como refúgio seguro cresce em meio à incerteza da guerra comercial”

A guerra comercial global pode ser um ponto positivo para o crescente reconhecimento do Bitcoin como um ativo de refúgio seguro ao lado do ouro, graças às suas vantagens de liquidez e acessibilidade em comparação com metais preciosos.

China e Rússia supostamente usando Bitcoin para liquidação

Os mercados financeiros foram abalados desde o anúncio de tarifas de importação recíprocas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 2 de abril, levando a vendas recordes nos mercados de ações tradicionais e a uma correção do Bitcoin abaixo de $75.000.

Fonte: Hunter Horsley

Embora o ouro continue a ser o refúgio dominante para investidores durante tensões geopolíticas, analistas afirmam que a natureza digital do Bitcoin e sua liquidez 24/7 estão ajudando a atrair interesse renovado.

“Você quer armazenar valor em algo que não seja ativos dos EUA. Mas você não quer possuir moedas/dívidas/ativos de outras nações porque são ainda mais fracas e você espera que eles desvalorizem”, disse Hunter Horsley, CEO da gestora de ativos cripto Bitwise, em um post no X em 9 de abril.

“Você olha em volta e vê isso: um ativo que não pode ser desvalorizado, não é controlado por nenhum país e que você pode tomar posse imediatamente. Você acaba comprando Bitcoin”, afirmou Horsley.

Apesar do crescente otimismo, o ouro provavelmente permanecerá o ativo dominante, especialmente no curto prazo, Aurelie Barthere, analista de pesquisa principal na plataforma de inteligência cripto Nansen, disse ao Cointelegraph, acrescentando:

Cripto de 4ª geração precisa de tokenomics colaborativo contra gigantes da tecnologia — Hoskinson

O Ministério das Finanças da China anunciou, em 9 de abril, novas tarifas de até 84% sobre importações dos EUA, a partir de 10 de abril, como medida retaliatória contra a política de Trump. Analistas dizem que uma resolução reduziria a incerteza e reacenderia o apetite por ativos de risco como criptomoedas.

As tarifas da China vêm como uma resposta retaliatória ao plano de Trump de impor tarifas de importação de até 104% sobre produtos chineses, disse a secretária de imprensa Karoline Leavitt ao Guardian em 8 de abril.